Primeiro brasileiro sem diploma universitário para chegar à Presidência, Lula promoveu uma revolução na educação superior. Construiu 14 novas universidades federais. Propagou extensões universitárias do interior do país. Implantou o Reuni, ampliando a oferta de cursos e vagas nas universidades federais, que já existiam. Criou o ProUni, que garante o acesso de estudantes de baixa renda nas universidades privadas. Dilma deu continuidade à obra de Lula e, em dez anos, o país dobrou o número de matrículas em instituições de ensino superior: 3,5 milhões em 2002 para mais de 7,1 milhões em 2014.
Tudo começou com um presidente que tinha apenas o diploma de torneiro mecânico do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).Apesar de tantos ex-presidentes com diplomas universitários, fazia muitos anos que não se construía uma única universidade federal no Brasil. A pequena oferta de vagas foi reservada para poucos privilegiados (geralmente, habitantes das capitais ou grandes cidades).
O governo Lula rompeu com esse jejum e repartiu 14 novas universidades e 126 novos campi por todos os cantos do país.Dilma deu seguimento a essa política arrojada. E foi assim que o Brasil criou nada menos que 18 novas universidades federais e 173 novos campus em apenas 12 anos. Entre 2003 e 2013, o número de municípios com instituições federais de ensino superior dobrou, de 114 a 237. A expansão ampliou e democratizó o acesso à universidade e está ajudando a combater as desigualdades regionais, com uma arma poderosa: o conhecimento.
Os mais jovens podem perguntar aos veteranos: houve um tempo em que as universidades federais não tinham dinheiro para pagar a conta de luz ou de comprar papel higiênico. O quadro mudou com o governo Lula, sobretudo a partir do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com a adesão ao programa, as universidades passaram a contar com um volume inédito de recursos para investir na produção de conhecimento.
Em troca disso, tem ampliado o número de vagas e criou cursos noturnos (para o que trabalha o dia todo e só pode estudar à noite), entre outras ações que estão ajudando a reduzir desigualdades sociais históricas.